28 agosto 2008

Tchau, Kuki


Hoje é um dia muito triste. O meu cachorrinho Kuki faleceu e deixou órfãos os três filhinhos dele com a Kitinha.
Não tenho aqui comigo uma foto dele pra postar, mas deixo a minha homenagem a esse fiel compañero que foi agora se encontrar com os papais Kiko e Paquita.
Uma foto da Mina que era a amiguinha preferida dele...Se cuida, meu véio.

27 agosto 2008

Uma morte do casseta

Ontem, na falta de algo melhor para fazer, assisti o Casseta e Planeta. Deprimente ver que um dos grandes programas irônicos da televisão brasileira caiu no clichê de olhar apenas pro próprio rabo. Sim, oroborus.
Falta de boas criticas e matérias que beiram a imbecilidade- foi só isso que consegui perceber na atração. Talvez essa baixa no conteúdo se dê à ausência de Bussunda, que faleceu em 2006, ou também a licença maternidade de Maria Paula, que se dedica ao seu segundo filho com o músico João Suplicy.
Não bastasse isso, quem substitui amargamente a oitava casseta é a comediante Cláudia Rodrigues. Não foram felizes ao eleger a ex-diarista (e que fazia bem melhor esse papel) para o lugar de Maria Paula. Além de não possuir os atributos que a casseta conquistou junto ao público do programa, a atuação da baixinha deixa a desejar, apresentando um texto forçado e que me fez sentir vontade de trocar de canal (ou melhor: desligar e tevê e ler um livro!).
Senti falta das chamadas bem elaboradas que assistia até bem pouco tempo, das criticas aos politicos corruptos desse país, das demonstrações de indignação com as emes que nos rodeiam e todas as grandes produções desses caras.
O que vi ontem foram apenas sátiras muito sem graça das novelas globais. Acho que os guris e a baixinha (que imitando a Amy Winehouse é bem melhor do que a original) não se deram conta de que o mundo continua sendo o mesmo da época do Casseta Popular e de O Planeta Diário, e não apenas folhetins da emissora.
Pra não dizer que só atirei o pau na turma, ponto positivo pra critica à cobertura do Pedro Bial nos jogos olimpicos de Pequim 2008. Bial na China: uma cobertura sem noção e com aqueles textos poéticos que descem mal no estômago da gente...bem mais do que as iguarias chinesas.
Jaz aqui um programa do casseta

Eu nunca deixei de acreditar

Era pra ser só mais uma tarde de função na redação da rádio onde trabalho, mas fui surpreendida com uma alegre noticia. No email, o release: “Do quarto para o mundo”, esse era o título do workshop ministrado por Augusto Licks, dia 23 de agosto, em Porto Alegre.
Mais do que uma surpresa, essa era a oportunidade de, finalmente, conhecer de perto um ídolo, um músico que consagrou a trilha sonora da vida da maioria de nós aqui.
Pensei nas tantas vezes que imaginei um encontro com ele, nas vezes que pesquisei passagens de avião para o RJ e quando visitava com freqüência uma página virtual nomeada “por onde anda Augusto Licks?”.
Acho que o momento chegou, mas não foi tão fácil. Pessoal do Santander Cultural inflexível- participantes apenas com interesses musicais. Mas será que os meus interesses são aceitos? Não, penso que não. Depois de muita insistência e telefonemas, fiz valer meus contatos e participar dessa atividade como ouvinte.
Enfim chegou o sábado, 23 de agosto de 2008- um dia memorável. Saí cedo da minha cidade, a vizinha Cachoeirinha, ainda com tempo de assistir a final do vôlei feminino nos jogos olímpicos de Pequim na estação Mercado do trensurb. É ouro paro Brasil e Augusto para os gaúchos.
Cheguei no Santander Cultural, situado em um dos pontos mais bonitos da capital gaúcha, a Praça da Alfândega. Um fila discreta se formava no local. Ansiedade. No relógio 10h55.
11h- o horário marcado. Entrei no prédio, que desponta no coração da minha Porto Alegre, e me dirigi à sala reservada para o evento. Augusto surge logo em seguida. Uma palestra? Uma oficina? Um workshop? Ele próprio se questiona sobre como denominar o nosso encontro.
Papo abstrato para começar a conversa com os cerca de 30 presentes. Como se perceber a música- anéis olímpicos ou icebergs que se encaixam? “Tudo depende do contexto”, disse ele.
Na pauta guitarras e suas variáveis, gravações, estúdios, um gráfico com esquema de linha do tempo incluindo estilos musicais, meios de difusão, formatos e novas tecnologias para gravação. Tudo com a elaboração e explicação que mostra que o nosso momentâneo professor sabe muito bem do que fala e com a autoridade de um músico admirado por todos na sala.
Momento tietagem ficou por minha conta, que ao final não resisti e pedi um abraço a ele. É como se fosse uma pessoa querida (isso sempre foi) que eu não via há muito tempo (tipo nunca) e que agora voltou. Foi um abraço para matar a saudade.
Histórias, mais histórias, espaço para perguntas e um bate papo que durou até às 18h.
Despedida, fotos, autógrafos e a promessa de que do quarto e do Santander Cultural, agora é para o mundo.
Obrigada, Augusto.

22 agosto 2008

professor

Encontros com o professor, ontem foi na José do Patrocínio (e que patrocínios hein, professor!?!). Papo com Humberto Gessinger (e que convidado hein, professor!?!). Futebol, Engenheiros do Hawaii, Pouca Vogal, livros e muita coisa boa rolou no encontro dessa quinta-feira nublada na capital dos gaúchos.
Destaque para as histórias dos showmícios do Brizola, o Che dos Pampas...o homem que podia ser prefeito do mundo, mas que acabou sendo jogado para cima do palco onde EngHaw animava os eleitores de Maringá, no Paraná. Resultado? Uma dor indispostinha nas partes íntimas do jovem. Segredos que a gente não conta, Humberto! rsrsrsrs

E que desse encontro fique a lembrança das histórias hilárias e as dicas de um eterno professor!

21 agosto 2008

vício, virtude ou amor?

Chame do jeito que quiser!
Encontros com o Professor, hoje com Humberto Gessinger.
19h30 no StudioClio, na José do Patrocínio, 698.
Adivinha? eu vou, né...certo!
HG por Ruy Carlos Ostermann
O músico Humberto Gessinger nasceu em Porto Alegre em 24 de dezembro de 1963. Em 1984, juntamente com colegas da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, montou a banda Engenheiros do Hawaii, cuja primeira formação trazia Gessinger, Carlos Maltz, Marcelo Pitz e Carlos Stein (hoje do Nenhum de Nós). O nome foi escolhido para satirizar os estudantes de Engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem os integrantes tinham uma certa rivalidade. Mesmo com pouco tempo de carreira, os Engenheiros conseguiu gravar a coletânea Rock Grande do Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em função de um dos grupos selecionados para participar ter desistido da participação no álbum na última hora. Em 1986, o grupo gravou o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais.Com o lançamento do terceiro disco, Ouça o que eu digo, não ouça ninguém (1988), o grupo mudou para o Rio de Janeiro. Em 1991, os Engenheiros participaram do Rock In Rio II juntamente com nomes como Guns N´Roses, Sepultura e Lobão. No ano seguinte, nasceu Clara, filha de Gessinger, para quem ele dedicou à música Parabólica e que hoje faz participações especiais nos trabalhos do pai. Ao longo de mais de 20 anos de trajetória, o grupo, do qual Gessinger é o único integrante da formação original, já lançou 18 discos e cinco DVDs, tendo se apresentado por todo o Brasil e no exterior (EUA, Japão, Rússia, Argentina e Uruguai). Além de cantor e de multinstrumentista, Gessinger é compositor, tendo mais de 150 composições gravadas. A primeira incursão do músico no universo literário aconteceu com o Meu Pequeno Gremista, que faz parte do projeto Meu Time do Coração, coleção de livros oficiais de grandes times brasileiros, dedicada ao público infantil, é o seu primeiro livro. Como não poderia deixar de ser, a canja musical será com o próprio convidado.
E agora, HG se dedica as atividades da dupla Pouca Vogal, com Duca Leindecker.
Primeira apresentação do POUCA VOGAL em PORTO ALEGRE- 17 de outubro no Teatro do Bourbon Country.
EU VOU!

19 agosto 2008

Rá pra ti

Da série "caras para quem eu daria certo". Sim, ele é um gato, fofo e despojado. Jornalistinha bem querido pelas gurias, além de um rostinho talentoso nas noites de segunda na telona da Band. Mas não é disso que eu vim falar ou é mais ou menos isso.
Eu canso fácil de blogs. Deve ser pq ninguém lê ou comenta. Eu curto visibilidade.
Hoje eu senti vontade de falar, mesmo que eu continue parecendo invisivel.
Usar a roupa do namorado é tão anti-tesão como não ser considerado e ouvir que tu teve um "ataque".
A gente não espera elogios, mas também não quer esporros quando tudo que fizemos foi vestir a camiseta e buscar o melhor de um projeto.
Não sei pq eu ainda me importo tanto com isso. Virar chacotinha no ambiente acadêmico também não é legal, jovem.
E nem me venham com aquele papo de que "no mercado é pior". Foda-se o mercado e seus pseudo-intelectuais.
Vou levantar as mãos pro alto e me render. Ou olhar melhor a cara do Rafael Cortez e perceber que tem gente com a mesma sede que eu. E que sensibilidade é coisa de viado.

04 agosto 2008

o problema em ser irônico...

O primeiro problema em ser irônico é que, quando as pessoas não entendem, quem fica parecendo um idiota é você.
O segundo problema em ser irônico é que quando você fala sério as pessoas pensam que você está sendo irônico!
O terceiro problema em ser irônico é que quando você utiliza a ironia para afirmar algo diferente do que se deseja comunicar, geralmente o contrário, deixando transparecer a contrariedade por meio do contexto do discurso, ou através da alguma diferenciação editorial, ou entoativa ou gestual e o receptor entende que a ironia foi utilizada para enunciar simplesmente uma falsa idéia, mas ainda assim séria, a contrariedade sutil que você utilizou torna-se inútil criando uma confusa e despercebida crítica, transmitindo a impressão que se disse algo sério tentando não ser idiota, mas só por tentar parecer ser algo sério já tornaria idiota, quando na verdade se disse algo verdadeiramente inteligente e verdadeiro.

01 agosto 2008

ah, vida real

Último dia de micro-férias, pós viagem maluca, zero descanso, muita paunocuzagem e autismo ao extremo.
De volta ao batente número 2 - sim, pq o número um não me liberou por muito tempo- e agora é bola pra frente e conclusão do 4° ano de faculdade.
Segunda-feira- Manhã > Jornal, Tarde > Rádio, Noite > Aula de Jornalismo Interpretativo e Opinativo;
Terça-feira- Manhã > Jornal (fechamento edição de quarta), Tarde > Rádio, Noite > corpus (hahahahaha: agora sim teremos horário marcado!);
Quarta-feira- Manhã> Aula de Semiótica, Tarde > Rádio, Noite > Aula de Jornalismo Informativo;
Quinta-feira- Manhã > Jornal (fechamento edição sexta), Tarde > Rádio, Noite > Aula Pesquisa em Comunicação;
Sexta-feira- Manhã > Jornal, Tarde > Rádio, Noite > livre (uhuuuu!);
Sábado e domingo- o que restar de mim vai tentar viver nesses dois dias!

Enquanto isso fico com as doces lembranças das férias, como essa foto ai ao lado...

Era para eu estar me formando, né?

putz!