25 novembro 2008

Impresso em cada gesto meu

Ontem recebi um email que me tocou. É esse que segue abaixo e eu faço questão de postar. Isso pq me fez bem ler que alguém compartilha das mesmas idéias e ideais que eu...que existe gente que acredita que Engenheiros do Hawaii é bem mais do que uma banda para nós que somos fãs. Para quem não é e ficar aborrecido com mais um texto sobre, fica o convite a retirar-se, pois nessa página os tum-tuns de uma Soska são prioridade! Obrigada, Luis.

Sweet Juliane Begônia

Para mim, você não tem nada de pseudo-jornalista. Andei até copiando o seu blog para o meu computador. Memando. Adorei esse novo verbo. É isso mesmo. A vida precisa ser reinventada a cada hora. São textos muito bem alinhavados, sem muita pressa, com muita precisão.
Há algum tempo atrás eu mandei um orkut para você lhe parabenizando pelo encontro com o Augustinho. Lembra? "Eu também nunca deixei de acreditar".
Escute, garota! Eu vivi aquela época. Época das luzes. Verdadeiro Iluminismo. Um pouco antes de você nascer, eu já estava na infinita highway ouvindo Sampa no walkman. Parece que foi ontem. Parece que chovia. Apesar dos meus 35 anos, acho que o tempo não passou para mim. E acredito que seja tão jovem quanto você. Porque uma banda serve para aproximar, juntar ideais.
Realmente,eu fiquei encantado ao saber que você gosta de Engenheiros, gosta de disco de Vinil, assim com tão pouca idade nesse mundo eletrônico, onde tudo é muito rápido.
A graça de viver nos tempos de hoje é a facilidade de se obter informações com tanta rapidez.
Nos anos 80, 90, tudo era muito difícil, muito raro. Aí, é que também estava a graça da coisa, porque favorecia o sonho, a nostalgia. Obter informações da banda preferida era um martírio. Eu passava o ano inteiro esperando pelo novo disco de vinil ( hoje é cd, mp3, que não tem graça nenhuma) dos Engenheiros. Vivia sonhando em ter na minha casa aquele chá das cinco (programa da rádio Transamérica), aquele Programa Livre, enfim qualquer aparição de Humberto, Carlos e Augusto. De fato, eu tinha muito pouco material. Hoje, passados 20 anos, praticamente tenho tudo do GLM.
Saudades? Eu tenho saudades do futuro. E espero vivê-lo ao som do GLM, porque eu nunca deixei de acreditar. Pelo menos com mais um cd de inéditas e um DVD comemorando os 25 anos. Se possível sem essas rugas que começam a surgir no meu rosto. É nesse sentido que eu sou nostálgico, um cara com a cabeça lá nas nuvens, bem mais jovem do que no ano passado, como uma vez disse o HG.

Deixo para você um forte abraço e uma frase do HG: O amor é lindo quando é correspondido.

Luis Henrique

3 comentários:

Mateus Trindade disse...

tah mas e as comédias, já tá perdendo a graça. shuashuashuahsuahsuashuashusahsuas

bj me liga

Márcio Viana disse...

Olá! Sobre o comentário, tem razão. Eu também não gosto, cigarro é uma metáfora. Foi o que apareceu com inspiração. Aproveito o ensejo pra linkar, até pela quantidade de amigos que temos em comum. Volte sempre!

Márcio Viana disse...

Entendido! Bem-vinda (é assim que se escreve?) ao meu campo de divagações!