26 junho 2008

é, eu quero sim

Eu quero o direito de ligar pro telefone de todo mundo qualquer hora do dia. Quero fazer cara feia pra quem não gosta e fala mal de Engenheiros. Quero ler todos os livros do Sidney Sheldon sem parar. Quero comer bergamota sem ficar com cheiro nas mãos. Quero o direito de não ser boazinha, simpática, singela. Quero poder brincar de vaca amarela. Quero distância de todo mundo que é chato e quero estar sempre próxima de quem amo. Não quero perder as pessoas que amo! Quero gargalhar e soluçar no cinema durante comédia e dramas, não necessariamente nesta ordem. Quero o direito de cantar as letras do Humberto Gessinger, certas ou erradas, junto com o cantor, no show, na televisão, no rádio e até mesmo no karaokê, esteja ou não na minha vez. E quero cantar bem ALTO!! Quero o direito soberano de impedir que me cutuquem para falar comigo. Nenhum ser humano pode ser invadido em suas fronteiras físicas, psíquicas ou espirituais sem consentimento prévio e sem acordo anterior para decidir se a invasão será na sua ou na minha casa. E quero também permitir que todo e qualquer individuo me ligue, me cutuque, me chame na rua, esbarre em mim, fale comigo, me interrompa quando estiver falando...enfim, que me procure, que esteja realmente interessado em manter contato comigo, ou não...Quero o direito de errar sem receber um alerta do Windows. Quero conversar no msn somente pra marcar encontros e continuar o papo ao vivo. Quero escrever todo dia, toda hora, sem me justificar. Quero parar de escrever sem explicar. Quero decidir e voltar atrás, quero prometer para mim mesma e não cumprir, quero me perdoar sem intromissões, quero ser perdoada. Quero decidir ficar dez dias sem Internet e voltar no nono, ou no quarto, ou no segundo dia. Quero poder dizer que não estou quando meu corpo se faz presente, porque para mim ‘‘estar’’ não é só fisicamente. Quero não-patrulhar e não ser patrulhada. Quero não julgar e não ser julgada. Quero não pentelhar e não ser pentelhada. Quero amar e ser amada. Quero gozar e ser gozada. Quero publicar este parágrafo estúpido sem ser censurada. Quero poder ser estúpida, tanto quanto quero o direito de ser bacaninha. Quero poder cumprir todos os meus compromissos, quero o direito de me escorçar para ser o melhor que eu posso. Quero praticar tudo o que me dá prazer com ou sem talento. Ou não.
Quero que não me perguntem o que eu vou fazer daqui 20 anos, quando eu tiver 40 anos e meu amor 60.
Pq a diferença de idade, no fim das contas, não faz qualquer diferença.
Eu escuto as coisas mais bizarras e tu nem imagina. Desde incesto até impotência.
E sabe que mais? quero ficar com ele pra sempre!

2 comentários:

Quebra.cabeça disse...

"Quero publicar este parágrafo estúpido sem ser censurada."
adorei o que vc escreveu tem tudo haver mais naum tem nada haver ahuhuahuahuahuahuhuauha
beeeeeeeijos

Misael disse...

dispostinha in love...
que fofo...
odeio coisas fofas...